segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



RONALDINHO NO GRÊMIO? SONHO OU REALIDADE?



A manchete da imprensa esportiva nessa semana é a contratação de Ronaldinho Gaúcho pelo Grêmio. Em que pese considerar que a contratação seria fantástica – ainda mais em ano de Libertadores de América-, no qual o tricolor desponta como franco favorito, a dúvida que não quer calar é de onde obteremos recursos para tão grandiosa contratação, sem que isso não represente mais um grande desfalque em nosso já combalido caixa.
A resposta parece óbvia quando se fala em marketing esportivo, mas acho que vultoso investimento necessita de certo respaldo financeiro e comercial, evitando-se assim que tal loucura venha a representar um rombo ainda maior em nossos cofres.
Todavia, caso seja adotada uma boa estratégia de marketing, o retorno financeiro me parece certo, considerando a boa receptividade da imagem de Ronaldinho no mundo da bola.
O que parece certo é que a tentativa da nova direção gremista em repatriar Ronaldinho Gaúcho é audaciosa e, reconhecidamente, merece desde já apoio de toda nação tricolor, que sempre sonhou com o retorno de seu maior craque ao Olímpico Monumental.
Agora, resta-nos aguardar os próximos dias e continuar torcendo para que o desenrolar dessa negociação seja-nos favorável, para que o Tri da América seja ainda mais certo!
Ass. Torcedor Gremista Feliz!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010



HUMILDADE É A BASE DE TUDO!


Desde que nasci sempre escutei falar que a humildade em um ser humano é a base de tudo, ou seja, é requisito primordial para o desenvolvimento de qualquer cidadão.


Partindo desse simples conceito, passei a enfrentar os percalços da vida, não esquecendo nunca de também respeitar o próximo e de jamais subestimar a capacidade de meus oponentes.


No entanto, tal forma de conduzir a vida parece não ter sido a escolhida por nossos coirmãos que, com a soberba costumeira, tem por hábito desdenhar daqueles que se colocam como seus pretensos adversários.


A soberba era tanta ontem antes da partida frente ao desconhecido Mazembe, que o notório Presidente Vitório “PÍFIO” assim declarou, quando indagado acerca das reais razões que levaram o tigre africano a realizar seu treino de portões fechados: “Eles estão dando um miguezinho”.


Ora nobre Presidente, é necessário mais respeito e humildade no trato com seus adversários, ao menos é o que se espera de alguém que detém tão importante posto dentro da esquadra da beira do lago.


De qualquer forma, não há como deixar passar in albis que a derrota de ontem nos remete a outras épocas em que o fracasso era frequentador contumaz dos arredores da Avenida Padre Cacique. Isso porque é fácil recordar do memorável ano de 1988, em que nosso maior arquirival enfrentou em uma final de Campeonato Brasileiro o poderoso Bahia, que contava com jogadores de “renome”, como Bobô e Charles.


Naquela tarde ensolarada em que a partida fora realizada no tão temido estádio da Beira-Rio, a festa parecia certa e a direção de nosso histórico oponente, sabedora de tal fato, antes mesmo da partida passou a convidar seus fanáticos torcedores para que comemorassem o título de campeão daquele ano, assim que a partida se encerrasse. Contudo, o que se viu, foi exatamente o contrário. Mais uma vez a decepção tomou conta da nação encarnada e, o que na verdade se viu, foi a maior comoção já vista neste Estado: 80.000,00 desatinados colorados em prantos, celebrando mais um insucesso!


E quem pensa que parou por aí se engana, pois no ano seguinte veio a inexplicável eliminação na Taça Libertadores em sua própria casa - local este que não mais era respeitado por ninguém-, para o Olímpia, do desenvolvido Paraguai.


E a saga de desastres não se encerrou na fatídica década de 80, tendo ainda se alastrado durante os anos 90, vindo apenas tais insucessos a se interromperem no ano de 2006. Mas, é claro, se até o cometa Halley pode ser visualizado uma vez a cada século, porque não acreditar que nosso incansável rival em mais de 100 anos de luta não chegaria aonde muito antes chegamos?


Isso aconteceu e é bom que se diga de forma merecida, pois naquela gestão a propalada humildade e respeito eram preponderantes, o que explica aquele isolado ano de sucesso!


Então, a imagem que fica para aqueles que apreciam o bom futebol e acima de tudo, tem por princípios a humildade e respeito, é que a jornada de ontem frente ao poderoso Mazembe, da República do não menos poderoso Congo, é que em futebol é necessário o mínimo de discernimento, para que o otimismo não venha a ser encarado como soberba!

Ass: Torcedor gremista feliz.